Os consórcios começaram o ano de 2019 em alta. A venda de novas cotas de veículos somou em janeiro 166,2 mil unidades e anotou crescimento de 4,6% sobre o mesmo mês do ano passado. Os participantes ativos (aqueles que continuam pagando as mensalidades, tendo ou não sido contemplados) somavam 6,1 milhões no início do ano, 3,2% a mais pela comparação interanual.

Os números foram divulgados pela Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (Abac). O crescimento da modalidade teve ajuda neste começo de ano dos automóveis e comerciais leves. Foram 90 mil novas cotas, 5,9% a mais que em janeiro de 2018. O tíquete ou valor médio dessas cotas cresceu 4,4%, para R$ 42,7 mil.

Nas motocicletas, a venda de 72 mil novas cotas em janeiro resultou em alta de 2,9%. O crescimento aqui foi menor por causa de uma base de comparação elevada: na transição de 2017 para 2018 a Honda já havia iniciado uma forte campanha publicitária para divulgar as vantagens da modalidade, que atualmente é pouco conhecida entre consumidores mais jovens.

Na divisão de veículos pesados, que inclui caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e implementos, a venda de novas cotas em janeiro somou 4,2 mil unidades e cresceu 9%. Aumentou também o número de participantes ativos entre os veículos pesados. Em janeiro eles somavam 312 mil, 9,5% a mais que em janeiro do ano passado.

No ano passado a venda de novas cotas de consórcio somou 2,2 milhões de unidades, 10% a mais que em 2017. As contemplações tiveram pequena queda de 2,3%, mas ainda assim superaram a marca 1 milhão, com créditos concedidos para o setor de veículos (leves, pesados e motos) acima dos R$ 33 bilhões.

O crescimento da modalidade de vendas teve ajuda importante das motocicletas, que anotaram mais de 1 milhão de novas cotas em 2018, 18,9% acima do total obtido no ano anterior.

Fonte: abac

Durante o primeiro semestre de 2018, o mercado de seguros registrou avanço de 1,7%, com quase R$ 116 bilhões em prêmios. O segmento de previdência privada foi o grande responsável pelo baixo crescimento, já que representa 40% do setor e teve fraco desempenho no período.

Segundo dados da CNseg, os planos de previdência privada (PGBL e VGBL) tiveram queda de 5,1% nos seis primeiros meses do ano. Já o seguro de automóvel, residencial e o ramo de pessoas conseguiram fechar o semestre com números favoráveis.

Somente o seguro residencial registrou um avanço de 15,7% na comparação com o período anterior, enquanto o de automóvel teve aumento de 7,5%. No seguro de pessoas, o destaque positivo tem sido as apólices de risco e os seguros de vida, que cresceram 10,1% e 9,0%, respectivamente.

Com os recentes dados, a CNseg espera um crescimento de 3,4% do mercado para este ano, quase metade da projeção anterior, que era de 6,4%.

Fonte: Comunicação Sincor-SP